Lentidão contagiante

Depois que Simão Lorota adotou o regime administrativo da marcha a ré, a licitação para o prolongamento da 1º de Dezembro está atrasada, a obra da Santa Casa está atrasada, as outras obras do Ação Metrópole nem se fala, parece que contagiou os demais governantes tucanos cá da Região Metropolitana de Belém. De Pioneiro, o orfão das gordas verbas que Almir Gabriel presentou de 1997 até deixar o mandato em 2002 com alto índice de popularidade, é dispensável falar já que parece caso perdido, pois nem o secretariado conseguiu montar.
Porém, é irritante a insensibilidade do prefeito da capital, que tudo faz para atrasar ainda mais as obras do BRT, pouco se importando com os transtornos causados à população. Que ele queira distância do voraz ladravaz que o antecedeu é até compreensível, embora sempre fique algum legado político, conforme é constatado a partir de sua bancada de sustentação na Câmara Municipal de Belém, quase a mesma que dava sustentação a D. Costa. O que não pode é a acintosa e proposital lentidão em forma de nova licitação, mudanças no projeto e uma série de ações/ameaça que só servirão para adiar a conclusão da obra transformando-a em refém do cronograma eleitoral de Zenaldo. Lamentável!