A alegoria quebrada

Francamente, já ficou jogada na avenida, e nem chegou a empolgar o público quando desfilou meio desajeitada, a alegoria da 'herança maldita', que ainda hoje Simão Lorota utiliza como dissimulação de sua incompetência à frente do governo nesse, no mandato anterior e naqueles oito anos em que foi eminência parda de sua cria, até ser ungido e voltar-se contra o criador. Como bem disse um anônimo comentarista de determinado blog, a respeito de um esclarecimento governamental sobre a dívida herdada, o montante que ficou é desproporcional ao que foi arrecadado pelo estado nos últimos dois anos e deixaria qualquer governante, minimamente comprometido com o desenvolvimento do estado, feliz a ponto de não olhar ver necessidade de olhar para trás.
Ao governar com o olhar no retrovisor, Simão deleteriamente desconstruiu o trabalho de sua antecessora(Navegapará, Terminal Hidroviário, ALPA, valorização do servidor, obras de infra-estrutura, entre outras obras), sem apresentar um programa de governo que fosse além da politicagem que brota das intrigas palacianas, daí ter criado secretarias sem secretários; secretários sem secretarias; secretarias sem sede e poraí vai.
Ou seja, nem levou o Muiraquitã pro Rio de Janeiro e nem o deixou aqui. Aqui, aliás, apenas toca o ano inteiro uma versão tosca do "Samba do Crioulo Doido", em uma vitrola bizarra, com audição precária e desagradável, mas que azucrina o povo pelo barulho inútil que faz. E nada além disso Lamentável!