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O Ministro Marco Aurélio Mello do STF que diz que a Câmara dos Deputados tem que cassar os mandatos conforme determinação do STF, é o mesmo que:
O Ministro Marco Aurélio Mello do STF que diz que a Câmara dos Deputados tem que cassar os mandatos conforme determinação do STF, é o mesmo que:
• Concedeu habeas corpus a Salvatore Cacciola do extinto Banco Marka
acusado de provocar um rombo de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos.
Usando de prerrogativa de presidente interino à época, soltou o
banqueiro que estava preso havia cinco semanas, o que permitiu sua fuga.
O curioso nisso tudo é que Cacciola era vizinho de Mello no Golden
Green, condomínio cinco-estrelas na Barra da Tijuca, com piscinas
quadras de tênis, pistas de corrida, ciclovia e um campo de golfe de 60
mil metros quadrados.
• No mesmo período, em liminar concedida por Marco Aurélio, o Tribunal
de Contas da União foi impedido de tentar a recuperar R$ 169 milhões
desviados da construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. O
ministro atendeu a um pedido da Incal, empreiteira responsável pela
obra. Mello também proibiu o Ministério Público de São Paulo de
investigar os laços que unem a Incal ao Grupo OK, do ex-senador Luiz
Estevão, amigo de Mello.
• Inocentou um adulto acusado de estupro por manter relações sexuais com
uma garota de 12 anos em 1996: “não houve violência porque a menina
teria concordado em fazer sexo; nos dias de hoje, não há crianças, mas
moças de 12 anos”.
• Lembram-se do índio Galdino? Aquele queimado em um ponto de ônibus em
Brasília por jovens de classe alta da capital federal. Pois é, a esposa
de Marco Aurélio Mello, que é juíza federal, rebaixou de assassinato
para “lesão corporal seguida de morte” a acusação contra os assassinos
de índio.
• Recentemente, utilizando-se de recurso de habeas corpus, Mello mandou
soltar o fazendeiro Regivaldo Galvão o “Taradão”, que cumpria pena de 30
anos acusado da morte de irmã Dorothy Stang.
• O guardião da cidadania como se considera defende o Golpe de “64”, ao
qual chama de “revolução: “Foi um mal necessário, sem ela o que
teríamos?”.
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