A correção do Piso Nacional dos Salários no percentual de 7,97% deveria ser motivo de alegria pela consolidação dessa conquista. No entanto, sob um governo do tipo do de Simão Lorota, acaba sendo motivo de preocupação na medida em que o comportamento sistemático desse governo tem sido dar com uma e tirar com a outra mão as demais vantagens da categoria.
Assim, todas elas estão sumindo do contracheque e caminhando no rumo do piso onipresente, onde ele será a única fonte de remuneração dos trabalhadores em educação.
O pior de tudo isso é, lá adiante, na perspectiva da eleição de um governo democrático e popular, aparecerem lideranças da categoria com postura extremamente sectária e intransigente a exigir de uma porrada só a recuperação. Na impossibilidade disso, acabam caindo de pau no governo enfraquecendo-o e permitindo o retorno ao poder de gente como Simão Lorota. E aí começa tudo de novo. Não nos esqueçamos que, durante doze anos seguidos de governos tucanos no Pará, levaram mais de 90% dos professores a ter como vencimento-base o salário mínimo.
Um comentário:
Não há do que se orgulhar, caro blogueiro, já se vão dois mandatos e meio do governo petista e nada de melhoria no salário dos professores. A vontade de equiparar a remuneração dos professores ao salário dos outros profissionais de nível superior acaba ficando só no discurso.
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