O filme 'Lula, O Filho do Brasil', de Fábio Barreto, não está a altura do biografado e nem do período que se passa o enredo. É feito apenas de siuações-chave ou clímaxes e totalmente despido de análises contextualizadas a respeito daquele rico período de nossa política. Talvez, esse tenha sido o maior motivo do fracasso de bilheteria que inegavelmente foi o filme, afinal, falava de um personagem com o qual a nação brasileira não só convivia naquele momento, mas reverenciava pelo enorme sucesso social que foi seu governo. Assim, conclui-se que o boicote da mídia golpista ao seu lançamento teve pouquíssima influência na má acolhida do público.
A exibição, pela Globo, ontem, do filme nada mais é do que uma estratégia de marketing do produtor na busca do retorno financeiro não alcançado a quando da exibição nos cinemas. Não por acaso, foi lançado após sairem números da audiência anual da tv aberta no país, dando conta que a da rede Globo despencou em 10%, no ano de 2012, atingindo o mais baixo índice da história da Vênus Platinada(14,3%).
Claro que a tv por assinatura e a internet tem a ver com essa queda que, diga-se, não atinge só a emissora consorciada entre a famiglia Marinho e a ditadura de 64, mas, todas as demais redes de televisão. Por isso, o filme de Lula é um produto importante para deter a queda acima daquilo que é incontornável, além de recolocar no mercado de DVDs esse filme que deve estar encalhado.
Nada que indique que o banditismo midiático venha dar uma trégua a Lula. Nesse caso, ao menos, o departamento coemrcial fará a sua parte, sem que o jornalixo cotidiano da emissora sofra qualquer alteração naquilo que Ali Khamel traçou. Apenas isso.
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