Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Garrincha e Maquiavel

Pelo modo como vem se comportando alguns agentes públicos ultimamente, daqui a pouco Garrincha será mais citado no âmbito da política do que Maquiavel. É o que se pode depreender a partir da sinuosa entrevista concedida hoje pelo secretário de segurança pública, ao programa 'Sem Censura Pará'. Sua Senhoria chegou à conclusão formidável de que uma das formas de se reduzir a criminalidade é o estabelecimento de políticas voltadas para o social a fim de incluir uma parcela da sociedade que é o alvo principal do tráfico de drogas, jovens da periferia.
Bingo! Mas, aí é que entra o endiabrado ponteiro das pernas tortas. A questão é: o secretário já combinou com os russos? Principalmente com Simonev Lorotov, que sucateou o Bolsa-Trabalho, destruiu o Navegapará e desvirtuou o Pro-Paz, todos programas sociais que tratavam justamente do atendimento dessa clientela jovem e adolescente, na perspectiva da inclusão social e qualificação visando afastá-los desse cruel mundo das drogas.
Pior, o provável candidato à presidência da República pelo partido político que o ungiu ao cargo que ora ocupa realizou um seminário, cujas estrelas foram exatamente aqueles que compunham a entourage econômica de FHC, que quebrou o país três vezes. E os indigitados continuam com a mesma sede de aniquilamento dos mais carentes através da volta da fome em massa, miséria idem e restabelecimento de uma espécie de Brasil colônia, daí suas principais propostas consistirem em: redução do gasto social, ou seja, Bolsa Família, Brasil Carinhoso e Minha Casa, Minha Vida estarem com os dias contados, em caso de vitória dos tucanos(toc, toc); redução do peso do estado na economia do país, quer dizer, a venda da Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica ao capital privado; e menos intervencionismo governamental, o que significa aumento das taxas de juro e menos crédito popular.
Pois é, secretário, diante de tanta insensibilidade com políticas sociais por parte daqueles que lhe dão o cargo, só resta o deslavado serviço de maquiagem dos números que retratam a violência incontrolável que campeia no estado, logicamente com a forcinha midiática que o gasto generoso com publicidade por parte do governo incentiva, principalmente pelo papelucho maiorânico.

Um comentário:

Anônimo disse...



Muito bem escrito o seu texto Na Ilharga. A partir de agora, temos que abrir os olhos do nosso povo, pois 2014 já começou, pelo menos para os abomináveis tucanos. Temos que mostrar que os programas sociais que ajudaram a tirar milhares de pessoas da linha da pobreza estão em PERIGO.É preciso mostrar que o povo é quem manda, pois o nosso voto tem consequências. Estamos vendo o Prefeito Zé do Aterro cometer as maiores barbaridades, fruto de uma parcela da sociedade não ter tido coerência.