Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Bancários criticam a manutenção da taxa Selic



A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de manter a taxa básica de juros em 7,25% ao ano, divulgada nesta quarta-feira (16), foi criticada pela Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Em nota, o presidente da entidade, Carlos Cordeiro, disse que “foi desperdiçada uma boa oportunidade para retomar o caminho da redução da Selic e, com isso, forçar uma queda maior dos juros e dos spreads dos bancos, a fim de baratear o crédito e incentivar o emprego, o desenvolvimento e a distribuição de renda”.

Segundo ele, “apesar das quedas da Selic em 2012, os bancos brasileiros ainda continuam praticando juros e spreads que permanecem entre os mais altos do mundo, travando a produção e o consumo, freando o crescimento econômico do país”.

A taxa de juros média para pessoa física foi de 5,44% ao mês (88,83% ao ano). O cheque especial ficou em 7,82% ao mês e os juros do cartão de crédito em 9,37% ao mês. Já a taxa de juros média para pessoa jurídica foi de 3,07% ao mês (43,74% ao ano). “Todos esses juros ainda são altos e precisam cair mais. A inflação e a baixa inadimplência não justificam essas taxas elevadas”, defende Cordeiro.

Apesar de o Copom ter mantido a Selic em 7,25% (percentual vigente desde outubro de 2012), o presidente da Contraf-CUT denuncia que alguns bancos têm aumentado as tarifas e demitido funcionários com o pretexto de compensar a queda do juros e melhorar a eficiência para manter a alta rentabilidade. Ele ressalta, no entanto, que “banco eficiente é o que oferece crédito barato e acessível, não demite, gera empregos, presta bons serviços, age com transparência e pratica responsabilidade social”.

A taxa básica de juros teve dez reduções seguidas, de agosto de 2011, quando estava em 12,5%, a outubro do ano passado, quando foi fixada em 7,25%. Em 14 meses, a Selic perdeu 5,25 pontos percentuais.

(Brasil de Fato)

Nenhum comentário: