Segundo buchinchos de quem assistiu a sessão de anteontem do Senado Federal, não foi nem Jader Barbalho, alvo dos arroubos moralistas do mega larápio Mario Couto, o maior incomodado com aquelas encenações de canastrão. O mais incomodado acabou sendo o também tucano Flexa Ribeiro que, ainda, segundo esses buchinchos, se sacudia mais que papagaio na chapa quente, principalmente quando Couto ergueu os braços, mostrou os punhos e ressaltou que não havia marca de algemas. Flexa chegou até a virar de costas, dando a entender que preferia não estar ali naquela ocasião.
Depois, em seu gabinete, ainda visivelmente irritado, até cogitou fazer também um pronunciamento em que iria expor a luzente calva e dizer: nela não há vestígios de bordoadas de cassetetes da PM do Pará. Seria uma alusão à surra que Couto levou certa ocasião, quando tentou tumultuar um desfile das escolas de samba de Belém, pois o então capo da contravenção penal achou que prejudicaram a escola que presidia. No final, mais calmo, Flexa resolveu deixar tudo como está, afinal, a falta de credibilidade dos senadores que compõe a bancada paraense mal permite que se movam do silêncio à encenação de deploráveis espetáculos histriônicos. Lamentável!
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