O profeta do óbvio ululante

Não constitui nenhum exagero afirmar que o cleptoalcaide D. Costa é uma espécie de reencarnação política do conselheiro Acácio, personagem do romance 'O Primo Basilio' de Eça de Queiroz. Nada do que ele, D. Costa, fala explica o esclarecimento pedido; não consegue fornecer qualquer noção do quadro político/administrativo de sua gestão; muito menos demonstra ter a noção mais básica que seja a respeito do que significa um programa, um método, ao menos uma tênue intuição do que seja o papel do gestor de uma cidade com cerca de 1.500 milhão de habitantes. Antes, ao contrário, é capaz de dizer que o programa 'Saúde da Família' não funciona porque o governo federal quer que a prefeitura mantenha um médico trabalhando oito horas/dia; e que as decepções e erros são naturais na vida de un ser humano, em um misto de cara de pau e obsessão assaltante, traços fundamentais do perfil daquele que é considerado o pior de todos os tempos.
Bem. Pelo menos na entrevista à mídia impressa poupou a população da declaração dada à rádio que o entrevistou anteriormente, de que sua experiência à frente da PMB foi ENRIQUECEDORA. Será que alguém desconhecia isso?