A julgar pelas incessantes declarações do futuro prefeito de Belém ao papelucho maiorânico que atende pela alcunha de O Liberal, agora reforçadas por uma entrevista, no estilo mais do mesmo, da vice-prefeita, há muito pouco a esperar da futura administração. Terá inexoravelmente o mesmo gosto amargo do requentado prato lorótico, com aqueles ingredientes que já causam engulhos, como "choque de gestão", "austeridade", "economia de guerra", "terra arrasada" et caterva.
No entanto, a primeira medida que vazou foi a possibilidade da concessão de reajuste de 100% para os secretários municipais, no melhor estilo lorótico de privatizar a coisa pública, na medida que a tal generosidade atingirá apenas a entourage do prefeito, sendo incerto e angustiante o tratamento aos demais funcionários, por sinal, esmagadora maioria.
Pelo menos, não terão do que reclamar naquilo que elegeram como prioridade, pois o o próprio senador 'barbeiro', Flexa Ribeiro, é quem admite ter sido o Pará todo muito bem aquinhoado com recursos para a área da saúde, pelo Ministério, só restando ao futuro gestor por em prática aquilo que disse em campanha. Na verdade, a situação dispensa o palavrório daquele ex-detento e mentiroso solerte. Basta ler as prestações de contas trimestrais da SESMA, nesses últimos anos, para constatar que o problema de Belém não é carência de recursos, mas carência de seriedade no trato de tema tão caro à população, pois chegaram a devolver recursos que o MS enviava para custear políticas públicas fundamentais, tais como o comabate as doenças sexualmente transmissíveis, manutenção das casas da Mulher, do Idoso, do portador de distúrbios mentais; da manutenção das equipes do Saúde da Família; e da manutenção das unidades de saúde.
Portanto, à margem da excessiva exposição a respeito desse rosário de promessas, que mais parece campanha ainda não encerrada, conclui-se que, para ter êxito na gestão da saúde, basta Zenaldo não atrapalhar, muito menos mimosear em demasia esse tipo de mídia que só pensa naquele tipo tilintante de "brinquedo", de resto, o mal maior das administrações tucanas. Aqui e alhures.
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