Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 25 de novembro de 2012

Trapalhadas do cleptoalcaide, sandices liberais e factoides do futuro prefeito.

Quer dizer que notas passadas, publicadas na principal coluna do jornal, não valem mais nada. Ou seja, aquela 'pérola' que dizia que D. Costa ia deixar R$800 milhões para o sucessor; que os secretários receberam ordens para registrar em cartório a situação das obras em andamento, bem como quanto ia ser deixado em caixa para suas respectivas continuidades, não passava de trambique ilusionista, pior, fina sensibilidade a qualquer balela desde que viesse acompanhada da maviosa melodia emanada da caixa registradora sob domínio do cleptoalcaide?
No entanto, assim como não dava pra acreditar naquelas sandices, é bom verificar primeiro se esse "rombo" que o futuro prefeito alega ter no orçamento para o ano que vem não é um ardil para modificar o percentual de remanejamento de recursos de uma rubrica para outra, sem autorização legislativa. Por sinal, suas explicações ao "diário oficioso" carecem de consistência e só aumentam as suspeitas a respeito de suas intenções na medida em que, tanto o rombo de $40 milhões nas obras do BRT quanto o resultado primário das contas de 2012 não são situações consolidadas e tendem a deesaparecer assim que operações de crédito se concretizarem.
Claro que um gestor eleito tem toda a legitimidade para implantar aquilo que prometeu em campanha, até mesmo porque esse foi o desejo manifestado pela maioria do eleitorado. O que incomoda é a surrada entrada de tucanos em cena sempre como "salvadores da pátria" e construtores do novo em cima de terras arrasadas.
Claro que Duciomar é uma desgraça, no entanto, por culpa exclusiva da inércia de Simão Lorota que paralisou inexplicavelmente o 'Ação Metrópole' do governo Ana Júlia, é que ele encontrou espaço para iniciar o tal BRT, pesadelo para quem por ali passa, seja dormindo ou acordado. E agora não há outra saida: queira ou não Zenaldo, a cidade só volta à normalidade anterior com a conclusão daquela obra. E desde que a famigerada alteração proposta por Morgado no Plano Diretor não seja aprovada. Qualquer mudança de rota nesse momento significará aumentar ainda mais a angústia do belenense a ponto de correr-se o risco de chegar à surreal situação de sentir saudades do cleptoalcaide. Toc, toc, toc...

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