Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Só faltava essa!

Direita, volver! A "volta" da ARENA



Por Miguel Idiart Gomes

Infelizmente estão tentando trazer de volta a ARENA- Aliança Renovadora Nacional, partido criado em 1966 para sustentar politicamente a Ditadura Militar e extinto com a redemocratização. De lá pra cá, os remanescentes do partido trocara, diversas vezes de nome, como PDS, PFL, DEM, PPR, PPB e PP. Mas nunca, nenhum deles teve a coragem de reivindicar o nome e a "herança" nefasta da velha ARENA, eis que isso pode estar mudando.
O Diário Oficial da União em 13 de novembro de 2012, publicou no seu ineditoriais (link aqui) o Estatuto da "nova" ARENA.
Uma das principais lideranças da “nova” ARENA, Cibele Bumbel Baginski, 22 anos, estudante de Direito na Universidade de Caxias do Sul, na serra gaúcha, argumenta que urge um partido de direita no
país e que não está interessada em romper com a ordem democrática, mas em resgatar valores como o nacionalismo, conservadorismo e o tecno-progressismo (seja lá o que isso significa).
No seu estatuto fica claro que é um partido de direita e que não coligará com partidos políticos de viés marxista e comunista, e que o Conselho Ideológico emitirá normativa especificando demais partidos com convicções ou ações não compatíveis com a ARENA.
Segundo Cibele, reuniões com militares aposentados e na ativa já estão em andamento com objetivo de participarem da agremiação partidária, que defende em seu estatuto “...a formação da personalidade dos jovens, formadores do futuro da nação...”
Em relação as atuais políticas sociais do governo federal, Cibele opina: "Os programas assistencialistas são ridículos. O que tu vês é uma mãe tendo uma penca de filhos e recebendo R$ 50 para dar comida para cada um. Tu achas que ela consegue alimentar um filho com R$ 50 um mês inteiro? Garanto que não. Com meu irmão aqui em casa, gasto bem mais que R$ 50 para alimentá-lo no mês”.
Para o partido de fato existir eles terão um longo percurso pela frente. Para protocolar o pedido de registro do partido junto ao TSE, Cibele e seus correligionários terão de conseguir 500 mil assinaturas e 101 nomes de fundadores, além de sede em Brasília e registro em Cartório na capital federal.
Fica evidente a tentativa oportunista da volta de um partido criado pelos militares, agora resgatado por uma nova roupagem, mas com os mesmos resquícios: autoritário, preconceituoso e antidemocrático do
período da ditadura militar no Brasil, a ARENA era o "braço" civil desta ditadura sanguinária, responsável pela sustentação a tortura e assassinato de milhares de jovens brasileiros que lutaram pela democracia no país.
(Aldeia Gaulesa)

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