Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Efeito dominó

Desconfio que a histeria que tomou conta das gangues midiáticas e da direita na CPMI, tentando impedir a leitura do relatório do deputado Odair Cunha, visa preservar dois personagens que não Policarpo Jr., este, conforme cita o site Carta Maior, "É diretor da sucursal da Veja em Brasília e colaborou com os interesses da organização criminosa promovendo suas atividades ilícitas, eliminando ou inviabilizando a concorrência e desconstruindo imagens e biografias de adversários comuns da máfia e da publicação. O relacionamento entre Cachoeira e Policarpo começou em 2004. Apesar de atualmente mídia e oposição considerarem um acinte à liberdade de imprensa sua convocação para prestar esclareimentos na CPMI do Cachoeira, ele depôs na CPI dos Bingos, em 2005, para defender o contraventor, como Carta Maior revelou na reportagem Jornalista da Veja favoreceu Cachoeira em depoimento de 2005, em 28/5. Suas relações com Cachoeira foram fartamente documentadas, como mostram, por exemplo, as reportagens Os encontros entre Policarpo, da Veja, e os homens de Cachoeira, de 10/5, e Cachoeira: “O Policarpo, ele confia muito em mim, viu?”, de 15/5. A CPMI pediu seu indiciamento por formação de quadrilha". Portanto, é figurinha carimbada.
O temor é que o aprofundamento das investigações do relacionamento de 'Cachoeira' com a mafiomídia, a partir da investigação sobre Policarpo, chegue no salafrário acima, que recebeu R$187,7 mil da Delta, intermediado pelo ladravaz Marconi Perillo, para plantar notas contra desafetos, tudo depositado em um covil, com aparência de empresa, alcunhada de CT Pontocom, da qual o marginal em tela é sócio desde 2001. Tudo devidamente registrado nas escutas(com autorização da justiça) que a Polícia Federal fez durante a chamada "Operação Monte Carlo".
Que o outro poupado, o prevaricador/enlameador do Ministério Público Federal, Roberto Gurgel, ocultou até onde pode, pois sabia que a apuração dos fatos significaria o desmonte do esquema 'Cachoeira/Veja-Bandida. Flagrado delinquindo, agora se diz vítima de vingança. Seu indiciamento desmoraliza o moralismo seletivo e de fancaria estampado nas páginas, nos áudios e nas imagens das gangues midiáticas tupiniquins, que durante todos esses anos pautaram seus noticiários pelo que era fornecido pela quadrilha de 'cachoeira'.
Finalmente, há uma tentativa desesperada de poupar o gangster Marconi Perillo, não pelo seu peso político, mas, porque suas ligações com o esquema Delta/'Cachoeira pode chegar em muitos figurões e até, quem sabe, estabelecer os nexos entre esse esquema e aquele que flagrou Arruda chafurdando naquela suruba político/propineira devidamente filmada, que envolvia PSDB, DEM, PPS, PR e quejandos.
Tudo isso vindo à tona, certamente desmoralizaria a encenação que esses salafrários fazem, tentando passar por Carl Bernstein ou Bob Woodward; e mostraria que, de fato, não passam de vassalos do coronel Ramiro Bastos, tentando preservar a impunidade dos "coronéis coriolanos" da vida. Gangsterismo puro!

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