Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Da série(interminável) 'Era lorota'.

Em 2010, o PIB do Pará cresceu 8%, ficando acima da média nacional(7,8%). Naquele ano, nosso PIB ficou em R$77,8 bilhões, um incremento de R$19,4 bilhões na economia do estado, o que proporcionou ao Pará a liderança na região bem como significativa contribuição para que o Norte passasse a representar 5,3% do PIB nacional, contra os 4,7% da pesquisa anterior. Ressalte-se que esses dados foram divulgados pelo insuspeito(de ser petista) IDESP, logo, qualquer proselitismo que pretenda dar conotação politiqueira ao fato deve ser encaminhada ao salafrário Freire.
Certamente, esses dados nos remetem à retórica lorótica desfiada em janeiro de 2011, quando assumiu o governo, fez cara cinicamente compungida e editou um ucasse de orientação falsamente austera, como se tivesse herdado um governo de "terra arrasada", o que, agora, de acordo com esses dados divulgados pelo IDESP, ve-se que não passava de lorota. A confirmar a factualidade dessa afirmação, Simão ter saído pelo pelo mundo promovendo a mais desenfreada gastança, a ponto de dispensar licitação em 95% das operações feitas por sua administração.
É até possível que apareça algum pascácio querendo desmentir os fatos, declarando que esse crescimento independeu do governo de Ana Júlia, que foi apenas reflexo do alto crescimento verificado no país. No entanto, se isso ocorrer, deve o dito pascácio imediatamente dedizer-se, pois estará levantando a hipótese estúpida de que em um estado com tantas carências e com uma economia tão dependente é possível dar-se ao luxo de desatrelar-se do poder central, quando, de fato, o que ocorreu para que nossa economia tenha tido un ano tão bom foi justamente a parceria em quase todos os programas do governo federal.
Resta disso tudo uma conclusão; nunca antes nesse país um governo de estado conseguiu resultados tão espetaculares, sendo por isso tão execrado pela mídia  e por parte da classe política, a ponto de ser derrotado por algo que, como se vê, é um não-governo. A negação de tudo que foi jurado no altar das promessas vãs, vulgo palanque eleitoral, algo que só poderia produzir isso que aí está: uma sucessão de "ações entre amigos". Lamentável!

Nenhum comentário: