Bandido é bandido. Independente do local em que delinque.

Mídia proclama: "somos todos Policarpos"

" Em menos de 24 horas, relatório de Odair Cunha (PT-MG) conseguiu provocar uma reação inédita dos grandes meios comunicação brasileiros: editoriais do Estado, de Francisco Mesquita Neto, e da Folha, de Otávio Frias, uma capa do Globo, de João Roberto Marinho, além de artigos de Merval Pereira e Ricardo Noblat. Tudo por conta da proposta de indiciamento do jornalista Policarpo Júnior, de Veja, de Roberto Civita, por formação de quadrilha, em razão de seu estreito vínculo com o bicheiro Carlos Cachoeira."-(247)
Se são "Policarpos", logo, são 'Cachoeiras', pois um não existe sem outro. Não, pelo menos naquilo que ficou tristemente afamado semanalmente a cada reportagem candente, espetaculosa, tonitruante, mas, principalmente, sempre produzidas a partir do trabalho dos meliantes que são parte da quadrilha de 'Cachoeira' e que rapidamente passaram a integrar as equipes de reportagens da revista Veja/Bandida. Ressaltando-se que o trabalho "investigativo" dessa bandidagem espraiou-se por todo o PIG, repetindo-se, a partir daí, o clima de "mar de lama" lacerdista, inclusive em seus objetivos golpistas.
Nesse sentido, no momento em que essa 'mosquetagem' deletéria resolve unir forças em defesa do crime organizado, tornando inimputáveis aqueles que se associaram ao crime, como se fossem cidadãos acima de qualquer suspeita, é preciso que o Congresso Nacional faça valer seu status de poder constituído e emanado do povo fazendo valer suas decisões soberanas. Atinja a quem atingir.