Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Apesar de Marco Aurélio Mello, relator da CPMI indiciará Marconi Perillo

O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), decidiu pedir o indiciamento do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) por suas relações com o empresário Carlos Ramos, o Cachoeira.
O relatório final da CPI, porém, não havia sido finalizado até o encerramento desta edição e poderia sofrer mudanças de última hora.
Segundo a Folha apurou, Perillo foi avisado sobre o pedido de indiciamento e começou a operar apoios para derrubar essa parte do texto.
Sergio Lima/Folhapress
O governador de Goiás, Marconi Perillo
O governador de Goiás, Marconi Perillo
O relatório de Cunha tem cerca de 4.000 páginas e sua votação, prevista para hoje, foi remarcada para amanhã. Mas havia dúvidas se daria tempo para impressão.
Ontem, Cunha chegou a considerar um recuo no indiciamento do governador após tomar conhecimento de uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, segundo o qual Perillo não poderia mais ser convocado a depor na CPI.
Os advogados do governador sustentaram que, se não pode ser ouvido, Perillo também não poderia ser investigado e indiciado. Horas depois, o magistrado esclareceu: "Nada impede que o relatório da CPI diga que existem indícios de que o governador cometeu crimes e mande para a foro competente, no caso o STJ [Superior Tribunal de Justiça]. A CPI pode indicar qualquer um, até mesmo o presidente da República."
Segundo integrantes da CPI com acesso ao texto preliminar, "há provas contundentes" de envolvimento, evidenciadas pela compra de uma casa do tucano por Cachoeira e por nomeações de aliados do empresário em Goiás.
Cachoeira está preso desde fevereiro, acusado de exploração ilegal de jogos e de corromper agentes públicos.
O pedido de indiciamento cumpre um roteiro traçado pelo PT desde o início da CPI, já criada para investigar integrantes da oposição flagrados em escutas da PF.
À época, aliados de Perillo reclamaram que o tucano se transformara em alvo no ano do julgamento do mensalão por vingança. Ele sustenta que, em 2005, avisou o então presidente Lula sobre a compra de votos.
O relator também pedirá o indiciamento do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) por sete crimes: lavagem de dinheiro, corrupção passiva, advocacia administrativa, tráfico de influência, formação de quadrilha, violação do sigilo funcional e crime contra a ordem tributária.
O pedido de indiciamento do tucano é baseado numa entrevista à Folha na qual ele admite que sabia que Cachoeira operava esquema de jogo ilegal. "Se eu falar para você que não tinha conhecimento de que ele mexia com jogo, seria hipócrita", disse.
(Folha.com)

Um comentário:

Anônimo disse...

c) condenar ANTÔNIO CLÁUDIO FERNANDES FARIAS à pena de cinco (5) anos de reclusão, em regime semi-aberto, e multa de 150 (cento e cinqüenta) dias-multa, calculados conforme a fundamentação, por violação ao art. 312, §1º/CP. Decreto-lhe, ainda, a perda do cargo público, conforme a fundamentação.

Senhor Na Ilharga, este Tom Farias é hoje chefe de inteligência da Segup e dizem mandar mais que o secretário Luiz fernandes. O jatene vai manter no cargo quem foi condenado por tal escândalo e corrupção no Cefet, atualmente IFPA?