O Liberal, o jornal impresso, tem uma amásia em forma de pesquisa eleitoral. É aquela feita pelo Instituto Vox Populi, publicada de 15 em 15 dias, aos domingos, sempre colocando o candidato tucano em posição mais privilegiada do que aparenta. Ressalte-se que, devido a sua condição de 'quenga', a tal pesquisa é proibida de adentrar nos familiares salões da TV Liberal.
Há uma outra, com livre trânsito na TV, feita pelo IBOPE, apesar do histórico desse instituto não permitir que se bote a mão no fogo por sua honorabilidade, dada a quantidade de falcatruas que já foi flagrado cometendo, mas, ainda assim, é tratada reverencialmente pela TV Liberal. Nessa, o candidato tucano não está tão confortável, daí a necessidade de busca desse 'consolo'.
Já o "coronel" Barbalho parece ter definitivamente entregue a eleição em Belém à decisão do povo, certamente após avaliar que o resultado mais adverso que pode haver pra ele é a vitória do candidato do seu(e bote seu!) partido, algo que ele julga poder evitar, dando a impressão de estar trabalhando a hipótese de repetir a parceria entre o hoje psolista Edmilson com a bancada pemedebista, inclusive no mesmo clima ameno reinante entre ambos, de 1997 a 2004.
Se bovinos serão vistos no ar como zepelins não se sabe. Sabe-se apenas que essa eleição será mais um capítulo a mostrar que institutos que trabalham em pesquisa eleitoral são parte integrante do quadro de depravação que as elites estão transformando as eleições no Brasil, ao que parece, com a perspectiva de levá-las ao extremo da desmoralização, culminando tudo isso com a sua supressão. Preocupante!
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