Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O escárnio da democracia

"... A  uma semana do voto, dois dos três principais postulantes à prefeitura, de uma das quatro maiores manchas urbanas do planeta, não apresentaram até agora uma proposta crível para a cidade. Serra e Russomano desdenham da dimensão mais  fundamental de uma campanha, que consiste em adicionar  informação, formação e  discernimento ao processo democrático e ao seu principal protagonista, o eleitor. Isso é normal? Não. É o escárnio da democracia. Mas não há holofotes, nem indignação disponíveis. Foram todos alocados à cobertura dos xiliques do desfrutável Joaquim Barbosa no STF . É lá que se espera derrotar o PT.O resto se recheia com 'miolo de pote', ou seja, nada." 
Esse trecho do editorial do Site Carta Maior resume definitivamente toda a crônica da sordidez anunciada, que consistiu em pressionar a Corte Maior do país a submeter sua pauta dos trabalhos aos interesses midiáticos e politiqueiros da elite brasileira aterrorizada com os altos índices de popularidade de Lula e Dilma e sua natural influência benéfica em favor dos candidatos da base do governo, quadro, por sinal, que se vai confirmando à medida que se aproxima o dia da eleição, ficando para trás rodadas de pesquisas com os resultados mais estapafúrdios e na linha precipitada do êxito da velhacaria.
Se politicamente esse ardil mais uma vez tende ao fracasso, para a justiça brasileira pode sobrar a incredulidade da opinião pública, principalmente se o "desfrutável" Joaquim lavar à presidência do STF o mesmo comportamento truculento que mantém como relator da AP Nº470('mensalão'). Com efeito seus ralhos, sua intolerância, sua ojeriza ao contraditório, disseminados no relacionamento com outros segmentos institucionais pode abrir uma usina de crises e fornecer vasto material à mídia movida por sensacionalismo, no entanto, será um tormento constante à nossa democracia. Tomara que não!

Nenhum comentário: