Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Lento, seletivo e midiático
Para quem ratificou a validade da Lei da Anistia da ditadura, veementemente condenada pela OEA, as ironias assacadas ontem pelo ministro-relator do STF, da AP Nº470, durante a leitura de seu voto, contra as alianças políticas feitas no Congresso Nacional soam contraditórias e tão verazes como uma nota de três reais. Se é para o STF intervir politicamente, então, que venha a público e esclareça à população que a lei eleitoral vigente é porta escancarada ao cometimento de todo tipo de malfeitos que se pode imaginar.
Não pode é pautar-se pela pressão da mídia que, por seu lado, age como partido político, conforme despudorada confissão de uma alta dirigente dessa corporação empresarial, assumindo acintosamente a tonificação da oposição "fraquinha", mesmo que a tal tonificação vá contra a satisfação de mais de 70% da população, pois estaria também a mais alta Corte do país vulnerável a acusação de estar tomando partido político, algo que ninguém quer crer.
É nesse sentido que soa estranho que o mesmo ministro, ora relator da referida AP, sobre fatos ocorridos a partir de 2003, tenha em mãos um inquérito, de Nº2474, versando sobre o mesmo tema, qual seja, traça o caminho do dinheiro da Visanet para a DNA Propaganda, nos anos de 2001 e 2002, portanto anterior, com transferência de recursos às campanhas políticas do PSDB, conforme ilustra o gráfico acima. Ressalte-se, por oportuno, que o maior beneficiário desses recursos teria sido o deputado paulista Edson Aparecido(PSDB), hoje desempenhando o papel de coordenador da campanha do candidato José Serra à prefeitura de São Paulo, justamente o candidato que mais explora politicamente o julgamento do tal 'mensalão'. Não parece estranho?
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