Uma coisa que não vi escrito em nem um dos jornais, ou ouvi falar nas rádios ou qualquer canal de televisão, é a quase total ausência de policiamento no Mangueirão, pelo menos durante os jogos do Paissandu, que eu acompanhei. Fora a presença do pelotão de choque no gramado, apenas uns dez gatos pingados nas arquibancadas a policiar milhares de torcedores, o menor público deve ter sido de uns sete mil torcedores, no jogo contra o Guarani de Sobral.
O resultado não podia ser outro. Qualquer torcedor chega livremente à mureta e dali xinga e atira objetos sem ser importunado. E olha que já houve época em que o torcedor nem podia dali aproximar-se, mas, hoje, quando o governo Lorota transformou a PM em segurança particular de figurões, vivemos esse desagradável clima do liberou geral.
Pior para o Papão, que deverá ser julgado e pode até perder o mando de campo de algum jogo, ou dos demais jogos, complicando enormemente sua situação já que estará em condição inferior aos concorrentes, que usarão o fator campo como um trunfo a mais, tudo porque o governo do estado recusa-se a priorizar a segurança nos estádios. Lamentável!
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