
Saulo Costa, sobrinho do cleptoalcaide D. Costa, pretendia ser candidato a prefeito de Concórdia do Pará, no entanto, está inelegível pois foi penalmente condenado por malversação, aliás, em tempo recorde, apenas quatro meses após assumir o Instituto de Metrologia do Pará, durante o primeiro governo de Simão Lorota. Assumiu o cargo em 1º de janeiro de 2003 e em abril já estava processado pelo Ministério Público Federal, ou seja, um autêntico Usain Bolt da corrupção, provavelmente, sem precedentes no mundo todo.
Mais deplorável foi a destinação dada ao dinheiro surrupiado, para frivolidades do tipo compra de máscaras de carnaval com a cara de Osama Bin Laden e Sadam Husseim; compra de jogos de camisas, meiões e shorts de times de futebol e aluguel de carros em Brasília, onde Saulo costumava passar os fins de semana. Houve, evidentemente, coisa mais grave, como autorizar um processo de carta-convite quando a modalidade deveria ser a tomada de preços. Diante disso, não havia como manter Saulo impune. Solto já era(é) um perigo. Impune, um deboche.
No entanto, assim como a tendência do criminoso é o provável retorno ao local do crime, no caso do malversador ele não vive sem estar rondando o erário. Por isso o Costa sobrinho, quando se viu inelegível, tratou de por mãos à obra e foi conseguir uma certidão negativa da justiça do Distrito Federal, pois sabe que lá não é demandado. Todos os inúmeros processos a que responde, e pelo qual foi condenado, tramitam em vara federal de Belém sendo, portanto, inócua a certidão expedida por Brasília.
Certamente Saulo trama algo e tenta ganhar tempo até outubro, por isso é importante que haja urgente ação contra esse ardil, sob pena de sua candidatura não ser impugnada a tempo de impedir que concorra, daí ser fundamental que MPF e justiça federal entrem em ação o quanto antes e tire de circulação mais esse maroto.
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