
Na Futrica Barbálhica (Diário do Pará) de ontem/hoje, "coronel" Barbalho autoinveste-se da condição de "Chalaça" do Lorota. Claro que não para ir a Paris pedir a mão de uma princesa, como é sabido por todos, hoje a França é uma república; muito menos fazer ménage a trois com alguma Domitila desgarrada. Longe disso, são senhores de respeito.
No entanto, tudo indica, Barbalho avalia ser chegada a hora de exarcebar o discurso da discriminação contra o Pará, pelo governo federal, essa lenga lenga recorrente quando os governantes locais colocam-se, colocando também o estado, diante de suas crônicas incompetências, daí só restando esse bairrismo persecutório, aliás, irmão siamês daquele patriotismo canalha igualmente manjado.
Na Futrica(Diário), Barbalho falaria grosso com Brasília e até estaria criando uma espécie de 'Cansei!' no tucupi, o 'Basta!', movimento que significaria um levante político comandado por ele, Barbalho, talvez tendo como coadjuvantes Flexa Ribeiro, Mário Couto, Asdrúbal Bentes, entre outros baluartes da credibilidade política paraense(rsrsrs), capaz de fazer estremecer os alicerces do Palácio do Planalto(mais rsrsrsrs).
Como engana trouxa, esse enredo de ópera-bufa não poderia estar mais a caráter, na medida em que a valentia arrotada por Barbalho mal ultrapassa as fronteiras das páginas da Futrica(Diário), sendo completamente ignorada por Brasília. Serve apenas para ditar o ritmo político do governo Lorota, já que nem chef Leão ou o próprio Lorota são capazes de um embate com o governo federal, muito menos de um diálogo com a Vale que renda dividendos políticos, principalmente nesses tempos de taxa mineral.
Assim, resta ao dono do PMDB local ir plantando em sua mídia a (falsa)impressão que o derrocamento do Pedral do Lourenço sairá graças à sua ação política sugerindo, lá adiante, que a fatura desse "favor" seja paga pelo contribuinte a Helder Barbalho. É o sintoma do esgotamento da eficácia do arsenal de velhacarias, que sustentou no poder por décadas um dos mais venais políticos que essa terra já teve, mas, que, agora, por não conseguir renovar essas armas, resta o berro emitido de seu bunker na vã esperança de que estoure os tímpanos de quem ele quer atingir. Nada mais patético!

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