Ao assumir o governo do estado, em janeiro de 2011, Simão Lorota fez discurso sisudo e cara de gravidade, como se estivesse diante de uma situação teratológica, aliás, encenação barata e ao que parece copiada de outro canastrão, o cleptoalcaide D. Costa.
A canastrice novelesca de Lorota foi a principal responsável pela situação de quase paralisia do estado nesses dois anos e do abandono de todas as obras relevantes que vinham sendo tocadas e dando outra fisionomia ao Pará. O Ação Metrópole foi engavetado, até que o próprio D. Costa inventou um tresloucado BRT, com direito até a anúncio de classificados adiantando o resultado da licitação. Depois disso, Simão teve que correr atrás do prejuízo. A ALPA já teve seu cronograma de obras adiado por diversas vezes, resultando disso a manutenção do nossa condição colonial de mero exportador de matéria-prima, sabe-se lá até quando. Lorota incentivou todos os obstáculos criados para atrasar as obras de Belo Monte, enfim, todos os grandes projetos existentes no estado foram escanteados em detrimento de factóides e "ações entre amigos" que significaram ruptura com o bom momento anterior.
Agora, Lorota tenta recuperar o tempo perdido, no entanto, dentro de seu ritmo paquidérmico e desdenhoso em relação aos mais altos interesses da população. Lamentável, pois já devíamos estar com a 1º de Dezembro já bem adiantada, assim como alguns dos equipamentos previstos para a Região Metropolitana, caso não fossem irresponsavelmente interrompidos.
Enquanto isso, D. Costa surfa nas águas sujas que brotam dos bueiros entupidos trazendo debaixo do braço as maquetes das obras que sabe não irá concluir, mas dão o que falar. Teve a ousadia e a perspicácia de iniciá-las quando percebeu que o Estado estava sem comando. Triste!
Nenhum comentário:
Postar um comentário