Na Inglaterra, uma anciã que acabara de completar 112 anos foi assaltada por um celerado, que arrombou a porta de seu apartamento a pontapés e surrupiou 100 libras de sua bolsa. Pior, o assaltante estava em liberdade condicional, mas carrega nas costas 16 condenações decorrentes de impressionantes 48 assaltos praticados em dez anos.
Como se vê, o secretário Luís Fernandes não está só nesse quesito bandidagem à solta. Ainda hoje os jornais publicaram dados a respeito da população carcerária do Pará, atualmente com uma sobrecarga de 80% em relação a vagas disponíveis no sistema penal. Só que lá, tudo indica, há a prática de libertar aqueles que são considerados menos perigosos, algo que o caso acima citado desmente na medida em que um indivíduo que é condenado pela prática de um assalto a cada três meses, durante dez anos, não é propriamente alguém reabilitado ao convívio social, apenas, dessa forma, o estado inglês contorna os transtornos advindos de uma possível superlotação.
Já, por aqui, em vez da opção por triagem semelhante, o modelo adotado é o de ocultar nas estatísticas os números da criminalidade. Resultado: todos os dias os fatos desmentem aquilo que a Secretaria de Segurança anuncia e a população, cada vez mais aterrorizada, trancafia-se em casa, pois vê essa como única solução para evitar assaltos. E olhe lá!
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