Para um presidente que quase nunca dava declarações, Joseph Blatter, mandatário da Fifa, tem sido bastante vocal nos últimos meses.
Nesta terça-feira, por meio de seu Twitter oficial, ele confirmou a criação de um comitê de ética independente, que tem a missão de "limpar" a Fifa.
Ele ainda disse que o escândalo da ISL, em que o ex-presidente João Havelange e Ricardo Teixeira, ex-mandatário da CBF, receberam suborno da empresa de marketing em troca de vantagens na venda de direitos de imagem das Copas do Mundo nos anos 90, será cuidado por esse novo comitê.
A imprensa mundial pede que Havelange saia da presidência de honra da Fifa e o próprio Blatter faz coro.
- Após um pedido meu, o caso ISL será passado ao novo comitê de ética. Ele foi decidido legalmente, agora será decidido moralmente.
Em uma carta aberta divulgada pelo jornal alemão "Bild", Blatter tentou explicar as declarações que fez em relação à Copa do Mundo de 2006. O suíço insinuou que a Alemanha comprou o direito de sediar o Mundial.
- Não acredito em teorias da conspiração, mas em fatos. Se não houver provas concretas de que alguma coisa ocorreu de forma suspeita na concessão de um Mundial, temos de assumir que tudo foi lícito no processo de escolha. Isto é válido para a Alemanha e para todos os outros países - explicou.
(Lance/Press)
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