Três altos funcionários do Instituto Federal do Pará (IFPA), entre eles o reitor da instituição Edson Ary de Oliveira Fontes, foram presos pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (28), acusados de desvios de recursos na instituição. De acordo com as investigações os desvios causaram um prejuízo de cerca de R$ 5,5 milhões ao órgão. Um quarto acusado não foi localizado.
As prisões foram em cumprimento a mandados expedidos pela Justiça a pedido da Controladoria Geral da União, Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União, e Polícia Federal, após um ano de investigações. Os levantamentos levaram aos nomes de Edson Ary de Oliveira Fontes, reitor; Bruno Henrique Garcia Lima, diretor de projetos; Armando Barroso da Costa Júnior, diretor da Fundação do IFPA, todos localizados e presos hoje. Um quarto funcionário, o diretor administrativo financeiro, Alex Daniel Costa Oliveira, também teve a prisão decretada, mas não foi localizado.
De acordo com as investigações a quadrilha desviava recursos provenientes do MEC (Ministério da Educação) e Ministério da Ciência e Tecnologia, que eram destinados a bolsas de implementação tecnológicas. Os valores eram repassados a Fundação Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet). Esses valores eram destinados a programas como o Parfor e Pró-campo, por exemplo, que eram desviados por servidores do IFPA e funcionários fantasmas, cujas investigações comprovaram que eram familiares desses funcionários.
A suspeita é que haja ainda o envolvimento de funcionários do MEC e Ministério de Ciência e Tecnologia. 'A fundação não era reconhecida por esses ministérios, mas mesmo assim o recurso era repassado, por isso suspeitamos que haja envolvimento de funcionários no desvio', diz o chefe da Controladoria Geral da União no Pará, Marcelo Borges de Souza.
Marcelo Borges de Souza, explica ainda, que o esquema foi descoberto através de denúncias e investigação que durou um ano. 'O que fica é sentimento de impunidade. As pessoas cometem esses crimes e pensam que a Justiça nunca vai descobrir, mas por meio do acesso aos documentos e o cruzamento no banco de dados do instituto nós descobrimos a fraude', revela.
As investigações também comprovaram que o recurso das bolsas, com valores entre R$ 600 e R$ 9 mil, estava sendo usado em benefício pessoal dos suspeitos na compra de imóveis, veículos e até na realização de cirurgias plásticas de familiares dos funcionários envolvidos no esquema. Um dos envolvidos teria inclusive usado uma parte do dinheiro para financiar o desfile da escola de samba Bole-Bole, no Carnaval deste ano.
(Portal ORM)
4 comentários:
Um fato (atitude) com bastante atraso. Era questão de tempo. A História julga e é cruel em seu julgamento.
Po, na ilharga, a casa ciu até para a irmã do acusado.
COITADINHA DA DELEGADA FRANCISQUINHA,A CASA DELA CAIU.
iiiiiiiiiiii já era a eleição de um as e outras ae srsrs
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