Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Polícia cumpre mandados de busca e prisão no Ipamb


Às 6h40 desta sexta-feira (29), delegados da Polícia Civil e o promotor Nelson Medrado, do Ministério Público do Estado (MPE), chegaram ao Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb), localizado na travessa Enéas Pinheiro, entre as avenidas Almirante Barroso e João Paulo II, para cumprir mandados de busca, apreensão e prisão.

De acordo com informações do diretor do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), Cláudio Galeno, a operação envolve nove mandados de busca, apreensão e prisão. Segundo Galeno, algumas pessoas já teriam sido presas. O delegado Rogério Moraes, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), também acompanha a ação.

Eles aguardaram a chegada de Oséas Silva Júnior, presidente do Ipamb, mas como o dirigente não apareceu, parte da equipe teria deixado o local para procurá-lo.

O Grupo de Pronto Emprego da Polícia Civil (GPE) permanece em frente ao instituto. Eles devem realizar a apreensão de equipamentos de informática do órgão.

O promotor de justiça Nelson Pereira Medrado, que atua na promotoria de Direitos Constitucionais Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, acompanha as investigações de denúncias de fraudes nos convênios do Ipamb firmados com farmácias em Belém, além de indícios de nepotismo ou nepotismo cruzado na instituição. Mais informações em instantes.

Está sendo feita a apreensão de computadores e documentos que comprovem as irregularidades, além de pessoas que estão supostamente envolvidas no esquema – de dentro e fora do instituto. Segundo informações do Grupo de Prevenção e Repressão as Organizações Criminosas (Geproc), a fraude era feita da seguinte forma:

- Foi criado um cartão para compra de medicamentos no qual o funcionário do Ipamb tem uma margem de 30% do seu salário.

- As margens eram aumentadas irregularmente para percentuais acima de 30%.

- Eram criadas pessoas fictícias as quais eram emitidos cartões.

- As compras nestes cartões fraudados eram utilizados para comprar eletrodomésticos e celulares, em vez de medicamentos.

- Quando as farmácias enviavam as contas para o Ipamb, nada estava registrado, pois as compras eram apagadas do sistema.

(DOL)

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