Ontem, no Rio de Janeiro, dezenas de torcedores uniram-se em protesto contra uma possível privatização do Maracanã, anunciada pelo governador Sérgio Cabral como sendo a saída para não o deixar deteriorar-se, após a cara reforma por que está passando. Ressalte-se que o feliz beneficiário da tal privatização seria Eike Batista, o homem mais rico do país, um dos dez mais ricos do mundo e amigo do atual governador carioca.
Diante das muitas reações contra essa autêntica "proposta indecente", é pouco provável que Cabral a leve adiante e lá, no Rio, essa má intenção morra no nascedouro.
No entanto, enquanto mau exemplo, o estrago dessa infeliz ideia já está feito, pois já deve ter sido captada por Simão Lorota, privatista praticante e juramentado desde priscas eras, que certamente adoraria fechar os cofres do Estado à manutenção do Mangueirão, adotando o modelo celpiano e do terminal rodoviário.
Evidentemente que não temos por aqui alguém do porte do Eike. Nem o Fernando Cavendish, outrora o todo poderoso da Delta, brusca e generosamente aquinhoado com verbas adicionais loróticas, estaria disposto a tal empreitada, notadamente nesses tempos de CPMI, quando o melhor é submergir. De qualquer modo, todo cuidado é pouco em se tratando de Simão Lorota.
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