Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O pecado capital tucano


A Privataria Tucana é a maior roubalheira de uma privataria latino-americana. Quem foram os privatadores?

O do México, Carlos Salinas de Gortari, vendeu o México ao Slim, fugiu para a Irlanda e hoje vive numa caverna na Cidade do México, de localização desconhecida.

O do Peru, Alberto Fujimori está preso, atrás das grades.

O da Bolivia, Losada, saiu do Palácio debaixo de pedradas, pegou um avião e vive em Miami.

O da Argentina, Carlos Menem, protege-se com um mandato de Senador para não ir em cana.

Aqui no Brasil, Fernando Henrique Cardoso é o Sacerdote Máximo dos tucanos e do PiG, o Partido da Imprensa Golpista: a Globo, a Folha e o Estadão. (A Veja não conta. É um detrito de maré baixa em vias de remoção.)

Este livro do Amaury Ribeiro Junior põe a Privataria a nu.

O clã José Serra: a filha, o genro, o sócio, o cunhado, o tesoureiro de campanha, um Mr. Big, e um tal de Dr. Escuta, que ele pagou quando era governador (?) do estado de São Paulo – a turma está toda lá. Com a boca na botija.

E o presidente da farra era o Fernando Henrique Cardoso.

A roubalheira comia solta e ele, o presidente, coitado, sem saber de nada.

Falando francês.

O PiG se calou diante do livro aqui resumido.

O livro tem documentos, documentos públicos.

Não há como desmenti-los.

São vários batons na cueca: cuecas de vários tamanhos e batom de muitas cores.

Os tucanos deixam de ser santinhos. Não são mais virgens de colégio de freira.

E não podem mais acusar ninguém de corrupto.

Olha o teu rabo!

É por isso que a imprensa brasileira, unha e carne com a privataria e os tucanos, ficou de bico calado diante do livro.

Porque perdeu os dois únicos argumentos que tinha.

Primeiro, que os tucanos fizeram uma bendita privatizacão, “modernizaram” o Brasil. Na verdade, venderam a Vale do Rio Doce por meia dúzia de bananas e quase vendem o Banco do Brasil, a Caixa e a Petrobras.

(Eles são gulosos...)

Segundo, eles eram os santinhos do pau oco. Acusavam todo mundo de ladrões e eles, puros, limpos, idealistas – eles não roubavam.

Os dois argumentos foram para o saco.

A privataria é a mega-roubalheira.

E a privatização foi isso: uma privataria.

(Paulo Henrique Amorim, via Brasil de Fato)

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