Ainda a respeito do RexPa de ontem, deve ser doído para a torcida do Remo ver Hélinton marcar gol bonito a cada novo jogo entre os rivais.
No entanto, o de ontem pode ter significado a vingança da "prata da casa", minutos antes achacada com a substituição de Jonathan por Pinguim. Logo o Jonathan, considerado fundamental no time de Flávio Lopes durante o segundo turno do campeonato paraense, tido e havido como a sentida ausência do Remo contra o Cametá. A chegada de um indicado do treinador foi o bastante para que a semana e a vida profissional do garoto virassem um inferno, sendo eventual deslize cometido durante um dos treinamentos que antecederam o jogo de ontem considerado como o paradigma da atitude irresponsável que levou o Leão à perda do título estadual.
Menos, Flávio. Qualquer que tenha sido a mancada do menino, jamais ele poderá simbolizar a apatia que levou o Remo à uma derrota em jogo que nem participou. Aliás, mais responsável pelo fracasso foi o próprio treinador, que sacou um outro atleta da base, o lateral-direito Thiago Cametá, ainda no primeiro tempo do jogo em que o Remo foi derrotado, substituindo-o por outro muito pior.
Como os deuses do futebol não costumam perdoar heresias dessa natureza, puniram o Remo com a perda do título de campeão estadual, relegando-o novamente às férias forçadas no segundo semestre deste ano. Salvo graças a investidura, na presidência do Cametá, de um ex-vendedor de títulos de sócio do Remo. Desgraçadamente, efetuando no exercício dessa função a "venda" de título mais importante de sua carreira.
Mas, pelo que se viu ontem, os pecados continuam. Caso não parem, em breve a ira daqueles deuses pode provocar estragoas ainda maiores. Todo cuidado é pouco!
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