Com lorotas não se contrai empréstimos, muito menos paga-se dívidas

Se Simão Lorota tem, de fato, a casa arrumada do ponto de vista fiscal e "projetos prontos", então, por que não retira os R$96 milhões que ainda restam do empréstimo que o BNDES concedeu ao governo do estado a título de compensação pela perda do FPE, resultante da desoneração do IPI à linha branca durante a crise de 2008?
Simplesmente porque foge da voracidade de sua base aliada, a mesma que transformou aqueles recursos em butim, e este em lei, que a governadora Ana Júlia Carepa recusou-se a cumprir e o BNDES ignorou solenemente. Por enquanto, Simão Lorota lança olhar pidão ao banco federal na vã esperança de que acabe o mandato de Helder Barbalho, O Inoperante, em Ananindeua e, sem esse poder, ele perca a capacidade de influenciar deputados do interior que contam com esses recursos para reforçar seu poder em nos respectivos municípios de atuação política.
Simão perde tempo. Helder já não é prefeito há bastante tempo e seu bunker é a tal FAMEP a qual, certamente por inspiração paterna, transformou na quintassência governamental da gestão lorótica, afinal, é com isso que conta para pavimentar seu futuro pós desastrosa gestão em Ananindeua. E, para desespero de Simão Lorota, esse é o muiraquitã/projeto mais acabado do seu governo. Lamentável!