
Amanhã o ministro Cezar Peluso deixa a presidência do Supremo Tribunal Federal(STF), mas a entrevista que concedeu ontem deixa claro que terá muitas dificuldades, como Gilmar Mendes, de voltar a ser somente ministro.
Sua excelência atirou impropérios em todas as direções prevendo o dilúvio como seu sucessor. Desancou o senador Francisco Dornelles, a quem chamou de agente dos banqueiros; exibiu toda sua raiva contra a corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon, desdenhando de seu trabalho higienizador no seio do Judiciário; jogou para a plateia da corporação, ao criticar a presidenta Dilma Rousseff por não ter bancado um gordo aumento salarial para o Poder Judiciário e, fechando com chave de ouro seu libelo conservador, externou seu temor pela "ameaça" de ver o STF mais perto da sociedade a partir da postura dos novos dirigentes da instituição. Que a aposentadoria lhe seja leve!

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