Águas turvas, lancha no prego e cheiro de trambique no ar

Nesse factoide que o banditismo midiático criou para atingir a ministra Ideli Salvati, a respeito da compra de lanchas de uma empresa que teria contribuido para a campanha petista em Santa Catarina, chama a atenção reporcagem publicada hoje, no reacionário O Liberal, juntando fome com vontade de comer, melhor dizendo, denuncismo com a velha lenga lenga da discriminação ao nosso estado, álibi de muitos salafrários que se projetaram na política às custas dessa mistificação. Na dita cuja, fica-se sabendo que uma das lanchas foi doada pelo Ministério da Pesca ao governo do Estado. Depois, que este abriu mão da lancha, no entanto, a mesma atualmente encontra-se em uma marina particular avariada pelo uso que dela teria feito alguém do Corpo de Bombeiros, certamente que não em serviço. Assim, o que cabe ser investigado no âmbito do governo local é a quem responsabilizar pelo uso indevido, seguido de danificação, da citada lancha; bem como esclarecer de quem é a responsabilidade pela colocação da embarcação em uma marina particular, principalmente se isso implicará em gasto do dinheiro público, já que o particular não demonstra qualquer intenção de fazer filantropia com sua propriedade. Quanto ao resto, é preciso ir fundo na investigação coisa que o salafrário ex-deputado pefelista e hoje ministro do TCU, Aroldo Cedraz, parece não querer, pois, seu propósito é apenas provocar desgaste político. Se caminhões frigoríficos foram comprados, fábricas de gelo e entrepostos pesqueiros construidos, então, o desvio da reporcagem torna-se semelhante ao gelo da bandida Veja, não se justificando por nada essa manchete escandalosa antes da apuração dos fatos. Significa, isto sim, que é mais uma ação do jornalixo no sentido de dar fôlego à oposição "que está fraquinha". Lamentável!