Diante das repercussões negativas pela nomeação, para interventor no processo de recuperação judicial da Celpa, do mentor intelectual do famigerado contrato de "doação" daquela então estatal à iniciativa privada, resolveram trocar seis, se não por meia dúzia, mas, com certeza, por duas de três. Saiu Vilmos Grunwald e entrou Mauro Santos, segundo o blog do Zé Carlos, que vem a ser o advogado de Simão Lorota. Ou seja, o conluio tucano/pemedebista paraense trabalha para que esse processo tenha o mesmo desenrolar e desfecho daquela bizarra investigação policial na Alepa.
Ainda, segundo Zé Carlos, Mauro já avisou que fiscalizará, "em nome da justiça, o cumprimento dos termos da recuperação financeira apresentado pela empresa e homolagado pela justiça". Pelo visto, nada que explique os porquês de ter se chegado a situação tão calamitosa, principalmente diante de todas as facilidades ofertadas ao Grupo Rede.
À sociedade resta preparar as velas e fazer coro aos clamores dos sindicatos dos Urbanitários e dos Engenheiros, em favor de intervenção federal nessa autêntica massa falida. Por sinal, por ser o dito "fiscal" formado politicamente na escola da ditadura militar, pois fazia parte, junto com o deputado e prefeiturável, Zenaldo Coutinho Jr., de uma malsinada JDS, braço jovem do PDS, partido de sustentação da ditadura, certamente que nutre grande antipatia pelo movimento sindical, daí vislumbrar-se um desempenho nada transparente e democrático e repleto de interposições de dificuldades para que a sociedade acompanhe o desenrolar dos acontecimentos. Intervenção já!
Um comentário:
Jorge,
Faz-se necessário averiguar a fundo essa nomeação. Não esquece que este "filhote da ditadura"(ééégua!! faz tempo que não usava a expressão) é funcionário da CMB. Sendo portanto servidor público.
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