Ao contrário do que afirma, hoje, o reacionário O Liberal, o jagunço Curió ainda não está totalmente impune em relação aos crimes que cometeu. Os procuradores do Ministério Público Federal que atuam no caso vão recorrer da decisão do juiz que negou o pedido de abertura do processo contra o sanguinário esbirro.
Esses procuradores, de São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul, que atuam em conjunto no caso, pretendem citar a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, em 2010, que condenou o Brasil por este não ter investigado os crimes cometidos durante a Guerrilha do Araguaia. Também, alegarão que a denúncia não questiona a Lei de Anistia, mas segue os procedimentos verificados em outros casos julgados no Supremo Tribunal Federal, nos quais as vítimas continuam desaparecidas, ou seja, seriam sequestros ainda em execução. Cadeia nele!
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