Ninguém dá bola ao "coronel"

Do amontoado de sandices vomitadas no artigo de ontem/hoje, pelo coronel Barbalho, a que mais chama atenção é a defesa desajeitada do trapalhão fora de época e lugar, Simão Lorota, ao declarar com toda a empáfia, "...o governo do estado pode perder o financiamento da Jica- a agência japonesa de cooperação para o desenvolvimento no mundo- para um projeto que trata de forma mais ampla o mesmo problema. O inacreditável é que o governo do Estado ainda admita dialogar com a prefeitura sobre o projeto fantasma..."Refere-se ao projeto de D. Costa-BRT.
Fiel à sua postura autoritária, parece que ainda imagina serem os prefeitos da capital nomeados pelo governador, como em sua época de governador, quando nomeou 4 em três anos, por isso estranha que o atual governador dialogue com o prefeito de Belém. Depois, "esquece" que, desde seu segundo governo que se fala nesse projeto, persistindo a retórica nos sucessivos governos tucanos. Só saiu do papel com Ana Júlia Carepa(PT), conforme comprovam as obras do complexo do cruzamento Julio Cezar/Pedro Álvares Cabral e avenidas adjacentes, demais obras do entorno, tão apreciadas pela população; bem como as desapropriações de inúmeros imóveis na 1º de Dezembro, que permitirão mais rapidamente o prolongamento daquela avenida até o Viaduto do Coqueiro.
Depois, com a volta dos tucanos ao governo, o projeto tornou à gaveta abrindo espaço para que D. Costa, no uso de suas prerrogativas legais, concebesse um projeto de caráter emergencial a um setor da cidade. Queira ou não o coronel, até 31/12 próximo Dudu é prefeito e não pode ser deposto por uma canetada. O máximo que o dono do PMDB pode fazer é o que eu e os demais habitantes/eleitores da cidade podem: votar contra e trabalhar para que o "Nefasto" não eleja o seu sucessor. Mas, nem isso tenho certeza que Barbalhão fará, pois, a impressão que paira no ar é que ele tem mais simpatia pela primeira opção de D. Costa do que pelo candidato da legenda de sua propriedade. Credo!