Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 20 de março de 2012

Há recuperação?

Segundo informações prestadas pelo deputado Cláudio Puty, a Celpa deve para a Eletrobrás R$600 milhões; sabe-se lá quanto para o BNDES; R$135 milhões de ICMS ao Governo do Estado; R$141,1 milhões ao Bradesco; R$123,9 milhões ao BASA; R$87,1 milhões ao Banco Itaú BBA; R$76,1 milhões ao Banco do Brasil e R$443,6 milhões ao Bank of New York Mellon.
Ora, com um passivo desses fica bastante difícil acreditar em recuperação da energética do nosso estado, apesar do patrimônio que a celpa possui, conforme balanço publicado semana passada nos jornais da cidade, porém, insuficiente para fazer frente a esses débitos somente com as receitas de suas aplicações no mercado financeiro ou da venda de energia elétrica.
Assim, cada vez mais fica claro que essa questão não será resolvida pelo mercado ou a partir de algum acordo jurídico na medida em que é fruto de uma das mais infelizes medidas tomadas por um governante na história do Pará, seguramente do mesmo nível da demolição do Grande Hotel, para dar lugar àquele monstrengo que é o atual prédio erigido no local. Portanto, só com a presença da Eletrobrás, do Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União será possível chegar-se a um encontro de contas realista, capaz de sentenciar claramente se há ou não recuperação e, a partir daí, apontar as portas de saida que mantenham o serviço sendo prestado de forma satisfatória ao usuário.

2 comentários:

Anônimo disse...

Na Ilharga, são exatamente 19:54, e estamos sentindo o efeito do apagão. A energia está indo e voltando, destruindo aparelhos, tem gente presa em elevador. A cidade está um caos. Moro em São Brás e desde ontem que está esta patifaria. O que podemos fazer companheiro com esta situação cuja tendência é piorar cada vez mais?

Na Ilharga disse...

Talvez, entupir nossos meios de comunicaçao de mensagens relatando esse tipo de ocorrência. Só assim fazemos a nossa parte.
Vou transformar seu comentário em postagem, assim, com o pouco que dispomos vamos fazendo a nossa parte.