Alice no país das velhacarias(ou lorotas)

A secretária de administração, Alice Viana, fez uma conta para os jornalistas, a respeito do acréscimo dos gastos do estado para honrar o pagamento do piso salarial dos professores, que, se fizesse no Ver O Peso, os feirantes a amarravam e entregavam-na para os policiais que fazem a ronda.
No frigir dos ovos, ela diz que o novo piso importará em um acréscimo de R$12 milhões/mês no pagamento de pessoal. Torpe lorota, facilmente desmascarável a uma simples conta de multiplicar. Mutiplique os R$170 que faltavam para atingir o piso pelos 27 mil beneficiários e teremos um resultado de R$4.170 milhões, logo, desses doze milhões, mais de um terço saiu do próprio bolso do professor, pois esses R$170 faziam parte da gratificação do FUNDEB, que o governo lorótico surrupiou à luz do dia.
E mais: a gratificação era de R$260, importando esse desfalque em mais de R$7 milhões, tomando o caminho das nuvens loróticas cerca de R$3 milhões. Como a carga horária dos docentes aumentou em uma hora, a hora/atividade(remunerada) tomou o rumo das calendas gregas, importando em mais um desfalque nos salários dos mestres. E, de desfalque em desfalque, tudo ficará como dantes na medida em que tudo que Simão Lorota acrescentou com a mão esquerda ele já havia tungado dos contracheques com a direita. Lamentável!