Bancada do Setrans-bel

Em 1989, a quando do início dos trabalhos de elaboração da Lei Orgânica do Município de Belém, para adequá-la às constituições Federal e Estadual, o vereador Adamor Filho apresentou denúncia em plenário dando conta que o vereador em primeiro mandato, Duciomar Costa, havia sido "contratado" para defender os interesses dos empresários do segmento dos transportes coletivos. Até CPI foi aberta para averiguar o caso, no entanto, com a brusca fuga para Portugal da principal personagem da denúncia, o corruptor, a dita CPI foi prematuramente encerrada e D. Costa escapou ileso da grave acusação, aliás, como vem ocorrendo durante todo esse tempo.
Mais de duas décadas depois, ao que tudo indica, a bancada duciomarista parece que só fez crescer, a julgar pela rejeição do projeto do pessedista Fernando Dourado, que criminalizava a "queima" de paradas por motoristas de ônibus. Os argumentos para a rejeição são os mais patéticos possíveis, daí a impressão de que tudo não passa de blindagem de um setor que prima pelo anacronismo no serviço que presta, mas que criou todas as condições para continuar operando nos mesmos moldes que fazia nos anos60/70 do século passado. Triste!