A tentativa do coronelão Barbalho influir no processo petista da escolha de sua candidatura à prefeitura de Belém foi referida ontem no jornal Correio Braziliense, ressaltando eventual mágoa do dono do PMDB paraense com o deputado Cláudio Puty.
Seja qual for o motivo, desnuda uma atitude anacrônica, truculenta e velhaca típica desse coronelismo, que inchou o quadro político brasileiro com legendas de aluguel e consagrou definitivamente o fisiologismo como principal parâmentro nas relações que deveriam ser republicanas, que apenas refletem, ainda hoje, a presença do famigerado voto de cabresto que nos tornou uma sociedade economicamente patrimonialista e socialmente campeã de desigualdades.
A partir do próximo mês, teremos a possibilidade de colocar esse anacronismo em xeque com a possibilidade de ir à votação o texto da Reforma Política que, entre outros avanços, ataca a influência do poder econômico no processo de escolha dos representates do povo. Talvez, uma mobilização popular do tamanho daquela que criou a Lei da Ficha Limpa consiga fazer com que tenhamos finalmente uma nova lei eleitoral que atenda os atuais anseios da sociedade.
Um comentário:
"Talvez, uma mobilização popular do tamanho daquela que criou a Lei da Ficha Limpa consiga fazer com que tenhamos finalmente uma nova lei eleitoral que atenda os atuais anseios da sociedade", só assim mesmo, porque se depender do PT... já se vão 9 anos e nada, mas tudo em nome de uma tal governabilidade!
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