Um dos grandes desafios que o candidato saido das prévias petistas terá é saber como enfrentar o PIG(Partido da Imprensa Golpista), que tem candidato seus candidatos e os defende da forma mais calhorda possível, daí o escolhido petista ter que demonstrar muita serenidade, sabedoria e firmeza para passar à população o que é o modo petista de governar.
A seguir, transcrevo um trecho da entrevista do candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddadd, ao mega-papelucho alcunhado de 'Estadão', que me pareceu um exemplo edificante de como se faz esse enfrentamento. O referido trecho foi pinçado do 'Conversa Afiada', do jornalista Paulo Henrique Amorim.
"Haddad ofereceu uma prévia do que pretende fazer ao longo da campanha.
Primeiro, vai fugir da “calhordice”, segundo expressão de Ciro Gomes, que marcou a campanha de Padim Pade Cerra à Presidência da República.
A bolinha de papel, o aborto, a Bolsa Vagabundagem, “o Brasil que está nascendo”, o cano de Sergipe ao Ceará, o perito Bolina, o Bispo de Guarulhos, a ficha falsa da Dilma, a pseudo quebra de sigilo do Eduardo Jorge (o dos telefonemas do Juiz lalau), os brucutus da internet, os mil perdões do Bonner etc etc etc
Haddad não vai cair nessa.
Isso ele deixa para os tucanos de São Paulo, sobretudo os da cidade de São Paulo, especialistas, como se viu, na sinistra matéria.
Outro ponto da entrevista.
Tomara que os tucanos de São Paulo queiram – com a providencial ajuda do PiG (*), da Globo em especial, e da Justiça do Ceará – atacar o Haddad com ataques ao Enem.
Vão tomar uma surra.
Com o 1,2 milhão de alunos inscritos no ProUni, por exemplo.
Com a comprovação daquilo que todo pai de família de adolescente, que todo adolescente deste país já sabe: o Enem é a banda larga do acesso do pobre à faculdade.
(E olha que o Haddad não precisa falar que o Fernando Henrique baixou lei para proibir a construção de curso técnico e instalou uma universidade em oito anos de governo (?).)
Assistam à prévia da surra (é bom porque os candidatos tucanos se representam na entrevista do Estadão):
Pergunta o Estadão:
O secretário de Cultura, Andrea Matarazzo (PSDB), considerou “apavorante” sua ideia de reinventar São Paulo e foi irônico ao afirmar que nem pode imaginar o sr. usando na cidade a mesma técnica aplicada no Enem. Como o sr. responde a isso?
Graças ao Enem, nós vamos conceder, na segunda-feira, a milionésima bolsa a alunos da escola pública pelo Programa Universidade para Todos (ProUni). Estamos promovendo a maior inclusão na educação superior da história do País. Eu não pretendo responder a agressões pessoais. A campanha de 2010 deve nos servir de lição para afastar a deselegância e o mau gosto.
O sr. não teme ser conhecido como o candidato dos erros do Enem?
Pode ser que seja essa a linha dos nossos adversários. Há uma tentativa de desgastar um projeto que tem 80%, 90% de aprovação, como o Enem. Da mesma maneira que tentaram macular o Bolsa Família, o PAC, o ProUni, vão tentar macular o Enem. Agora, não há no mundo um exame nacional do ensino médio que não passe pelos problemas que enfrentamos aqui. As tentativas de fraude foram abortadas pela Polícia Federal. Na China houve problemas, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França.
O novo Enem está no 3º ano e em todos eles houve problemas. Não era possível prever falhas?
Mas nós vamos ficar falando só de Enem? Há quantos anos existe o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem 2% do tamanho do Enem? A Polícia Federal apurou fraude em cinco edições."
2 comentários:
Toma-te, papudo!Como é que um repórter cretino se presta a um papel deste,em que demonstra ignorância acerca do assunto que está abordando. Fraude há por todo canto, porque, infelizmente, esses programas envolvem pessoas. E cada cabeça é uma sentença. Não fraude no vestibular? Não há tentativa de fraude no Bolsa Família? Até no resultado do jogo do bicho e da loteria esportiva tem fraude.
Agora, ignorar a importância do Enen é de doer.Pior, querer desqualificar o ProUni... Claro que seria melhor as Universidades públicas brasileiras já terem atingido um elevado grau de excelência. E o governo não ter que dar dinheiro para instituições particulares.Mas entre isso e deixar a galerinha mais emburrecida ainda, vão-se os anéis e fiquem os dedos. Agora, logo, logo, teremos que equipar as nossas universidade para que alcancem pelo menos o nível da USP, da UnB e das UFRJ,só para citar as mais conhecidas por seu nível de excelência.
O Ministro poderia ter mencionado ainda o número espetacular de bolsistas mandados para estudar no exterior que, quando voltarem, muito vão ajudar da imprimir a excelência que tanto desejamos nas nossas instituição de ensino superior.
O problema é que esses colonizados da imprensa filha da puta brasileira adorariam ser gringos. Tem preguiça de lutar para construir um país tão bom e digno quanto qualquer outro do mundo. Vai ver que agora estão todos correndo para pedir, humilhantemente, um visto para visitar a Disneylandia....Bando de ffilhos da puta....
É isso aí, toma-te!
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