Quem saiu de casa, 4ª feira última, rumo ao Cine Estação, lá na Estação das Docas, crente que ia assistir um bom filme quebrou a cara. Não que o filme fosse um abacaxi, como diziam os críticos há tempos atrás, pelo contrário, tratava-se de um filme do espanhol Pedro Almodovar, "A Pele que Habito", bastante elogiado aonde tem sido exibido.
O negócio é que, quase na metade da sessão, o projetor quebrou e a gerência convidou todos os cinéfilos a voltar pra casa, pois o defeito não tinha conserto. Assim, a discussão a respeito de ser ético ou não o uso de gens de um suíno para restaurar a pele de uma mulher que vivia praticamente embalada em uma veste de plástico ficou para outra oportunidade, justamente porque baixou um espírito semelhante ao do fornecedor da "matéria-prima" e estragou a brincadeira. Só falta agora o paulo "Cupim" atribuir a culpa ao ex-secretário Edílson Moura, responsabilizando-o pela pane ao exibir abacaxis como "Ela tornou-se freira"; "Jeca e seu filho preto"; "Coração de luto" e outros menos votados. Credo!
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