Variações sobre o mesmo tema

Segundo o Repórter Futrica(Diário), há um buchincho na Alepa a respeito de que destinação dar à uma fábula de recursos que a mesa da Casa não conseguiu gastar durante este exercício, muito provavelmente ressabiada com os olhares vigilantes dos promotores Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo, seguramente, motivo de pesadelos de vários parlamentares.
Aí surgem as alternativas de como gastar tanta grana em tão pouco espaço de tempo e diante de paredes que têm olhos, ouvidos e algemas. Pior é que nada inovador surgiu e as alternativas não passam de mais do mesmo, tais como recorrer aos manjados convênios com instituições sociais, sendo esses responsáveis por grande parte dos tormentos que vive aquele Poder; guardar recursos para uma eventual necessidade futura, algo que ninguém acredita que venha a ocorrer, dado os casos recorrentes que formam um histórico que vai na contramão disso; e a devolução ao Executivo, proposta por Pioneiro, e vista como a pior solução por seus parceiros pemedebistas, que sabem qual o destino dessa "devolução", durante as eleições de 2012.
De tudo isso, fica a comprovação de que uma peça orçamentária confeccionada sem qualquer transparência traz esse resultado: enquanto alguns setores essenciais da administração pública sobrevivem à míngua pela falta de recursos, outros "sofrem" com o dilema de ter tantos recursos sem saber como gastá-los, principalmente quando os olhares vigilantes de quem tem o dever de zelar pelo trato sério da coisa pública cumpre seu dever.