O presidente cubano, Raúl Castro, anunciou a libertação dos prisioneiros na Assembléia Nacional, sexta-feira, afirmando que 86 prisioneiros estrangeiros de 25 países seriam soltos e que os diplomatas destes países seriam notificados em seguida.
Alguns dos libertados são doentes, idosos ou mulheres, de acordo com as autoridades, mas o norte-americano Alan Gross, condenado por crimes contra o Estado, não é um dos libertados, segundo relatos.
A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Josefina Vidal, disse que o norte-americano - que cumpre uma pena de 15 anos numa cadeia cubana por distribuir equipamentos ilegais de comunicação -não está na lista.
A recusa de Havana em libertá-lo causou mais um abalo nas relações do país com os Estados Unidos.
Raúl Castro também citou a visita iminente do papa Bento XVI como uma das razões para a amnistia, afirmando que a atitude humanitária mostra a força de Cuba.
Responsáveis do governo dizem que algumas pessoas condenadas por crimes contra a segurança de Estado também serão libertadas.
«Todos eles completaram uma parte importante das suas sentenças e mostraram bom comportamento», disse em comunicado oficial citado pela agência de notícias Prensa Latina.
No entanto, as autoridades salientaram que os condenados por crimes sérios como assassínio, espionagem e tráfico de drogas não serão anistiados.
Cuba nega a manutenção de prisioneiros políticos, dizendo que eles são mercenários pagos pelos Estados Unidos para desestabilizar o governo.
(O Esquerdopata)
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