Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Carência de esclarecimentos

Segundo o Repórter da Ditadura(70), "O Pará recuperou mais de R$90 milhões de créditos inscritos em dívida ativa tributária e não-tributária nos primeiros dez meses de 2011."
Pena que a nota prefira enveredar pelo caminho da falsa competição com outros estados, em vez de fornecer mais detalhes a respeito do modus operandi para a recuperação desses créditos. Porém, como faz referência a 2010, é possível que essa recuperação ainda seja fruto do trabalho da empresa contratada pela SEFA, pelo governo anterior, para fazer esse serviço e que tanta celeuma criou quando o presidente do SINDFISCO, inadvertidamente, mas contando com o estardalhaço estúpido e sensacionalista da Futrica Barbálhica(Diário do Pará), acusou José Raimundo Trindade e Vando Vidal de contratarem uma empresa particular que substituisse os fiscais fazendários do estado na cobrança de tributos. Ah, se o jornalismo fosse mais factual e menos chacriniano!

2 comentários:

Romerson Rodrigues disse...

Bom dia Jorge,
Quero esclarecer que o trabalho profissional de recuperação dos Créditos Inscritos em Dívida Ativa Tributária e não Tributária começou de fato no Governo da Ana Júlia e quando era Secretário da Fazenda o Dr. José Raimundo Trindade, se não vejamos: criação da CENTRAL DE CONCILIAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA. O que é isso? Irei explicar tim tim por tim tim para que não paire dúvidas.
Quando assumimos o governo do Estado em 2007 a Dívida Ativa Tributária e não Tributária beirava os 1,7 bilhões, então, foi feito um trabalho para recuperação desse crédito tributário que contou com as seguintes ações concretas: recuperação e adaptação de um imóvel da PGE localizado na Conselheiro próximo a Padre Eutíquio, onde está situada a sede da Central de Conciliação da Dívida Ativa. Após o estabelecimento do espaço, foram feitas aquisições de computadores, impressoras, servidores, telefones fixos e móveis, arquivos modernos, equipamentos eletrônicos para atendimento ao contribuinte, móveis e utensílios diversos; treinamento e capacitação dos servidores que atenderiam o contribuinte presencialmente ou por telefone; criação e instalação do Call Center da Dívida Ativa que orientava e tirava as dúvidas do contribuinte antecipadamente; centralização em um único espaço de serviços ao contribuinte, evitando com isso a famosa peregrinação por várias Unidades/Órgãos do Estado, proporcionando cidadania ao contribuinte cidadão.
Além de um espaço moderno, todo equipado, confortável, com agilidade e educação no atendimento, servidores capacitados, estacionamento, funcionalidade para portadores de necessidades especiais o contribuinte ainda tinha analisada sua situação fiscal, simulações e programas de quitação ou parcelamento de seu débito.
Por outro lado, os Procuradores eram contemplados com pagamento (%) sobre os créditos recuperados que eram creditados em uma conta específica, imediatamente ao pagamento pelo contribuinte.
A criação da CENTRAL DE CONCILIAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA serviu de modelo para vários estados da federação, que solicitavam informação ou enviavam seus técnicos para conhecerem como funcionava a estrutura criada, ressaltando que em nem um momento no fluxo das atividades a competência do Grupo TARF foi atingida.
Quanto ao estardalhaço estúpido e sensacionalista da Futrica Barbálhica(Diário do Pará), que acusou o Dr. José Raimundo Trindade e o Sr. Vando Vidal de contratarem uma empresa particular que substituísse os fiscais fazendários do estado na cobrança de tributos, vale observar o quanto parte da nossa imprensa burra, fisiologi$ta e oportuni$ta se presta a este tipo de DESINFORMAÇÃO, pois confundir DÍVIDA ATIVA com DÍVIDA PÚBLICA é lamentável (acho que foi proposital, pois sabemos das mil razões que levaram a isso), aí vem o presidente do SINDFISCO, inadvertidamente, açodadamente, precipitadamente ratifica e endossa a falsa denúncia e a DESINFORMAÇÃO a sociedade, e olha que ele é Auditor da SEFA.
Finalizando, vale esclarecer que o contrato com uma empresa para redução da Dívida Pública foi feito de forma LEGALÍSIMA, como consta nos esclarecimentos que foram feitos de forma até exaustiva à sociedade.
ROMERSON RODRIGUES

Na Ilharga disse...

Valeu, amigão. Mais uma vez você presta esclarecimentos fundamentais para quem quer conhecer a verdade nessa área à margem de futricas escrevinhadoras.
Um abraço