Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A sedução do autoritarismo

Na ocupação da SEPOF, um grevista que se imagna seja professor, empunha um cartaz que cobra de Dilma Rousseff que obrigue Jatene a cumprir a lei que criou o Piso Salarial Nacional para o magistério. Na prática, o que o estulto cartaz propõe é uma intervenção federal no Pará a fim de fazer o governador fora-da-lei enquadrar-se ao cumprimento do que determina a lei.
Ora, quando o Poder Executivo federal baixa nos executivos estaduais e municipais obrigando-os a cumprir a lei, esta sai perdendo por quebra do pacto federativo, resultando disso não o restabeleciemnto do império da lei, mas o triunfo do autoritarismo na medida em que não é função do Executivo fazer cumprir as leis, mas do judiciário. Lembro quando a miss Desmatamento, a grileira Kátia Abreu, baixou por aqui propondo a intervenção federal no Pará, acusando a governadora Ana Júlia de não cumprir mandados de reintegração de posse, todos os segmentos políticos do estado levantaram sua voz contra a medida arbitrária proposta pela senadora direitista. Até o deputado José Megale, líder do PSDB na Alepa, levantou sua voz contra. Só o Poder Judiciário local, o mesmo que dá a Simão o salvo conduto para descumprir a lei, posicionou-se favoravelmente à medida.
Agora, para perplexidade geral, vemos alguém pertencente a uma combativa central sindical, que se autoprloclama de esquerda, propor o recurso ao autoritarismo como solução de um impasse político. Isto me faz parafrasear o final do filme de Costa-Gravas, A Confissão, que trata dos expurgos stalinistas, "Acorda, Chico Alencar, eles enlouqueceram..." Credo!

3 comentários:

Anônimo disse...

Não sou advogada, até então as questões colocadas nessa briga na OAB, me parecia apenas uma disputa entre grupos e não me diziam respeito, mas agora extrapolou para a coletividade. Quer dizer que o atual presidente da OAB, Ophir Cavalcante apesar de ser procurador do Estado mantem contratos com esse mesmo estado para defendê-lo?
E já não é essa a sua função, enquanto procurador?
É por essas e muitas outras que esse governo não tem dinheiro para pagar nosso Piso. É muita mamata para poucos!

Anônimo disse...

O patife do Paulo Henrique Amorim defende a divisão do Pará e recebe dinheiro do patifão Duda Mendonça pra gravar depoimento vergonhoso. Defendes o patife também, Jorge?

Na Ilharga disse...

Descuidista das 10:04, és o típico salafrário bíblico que pretende julgar alguém por defender eventual ponto de vista semelhante ao de outrem. Liga pro PHA, pergunta diretamente a ele.
Mas, ao contrário do que fazes aqui, identifica-te pro Paulo Henrique. Vai. pode ser que ele te reconheça e te encaminhe às barras da justiça para que pagues pelos crimes que cometeste.