Em seu blog, o deputado Parsifal Pontes publica texto que pretende ser réplica à matéria do Correio Brasiliense a respeito do plebiscito do dia 11 próximo, que decidirá sobre a criação de dois novos estados a partir do desmembramento do território paraense.
Não li a matéria, mas percebo que cada vez mais a imprensa nacional passa dar maior atenção a esse fato e pelo viès mais nefasto que pode haver nesse debate: o de atacar uma espécie de sub representação das regiões mais populosas do país como consequência da consolidação dos dois novos estados propostos, ou seja, o mesmo território triplicará o número de senadores que possui atualmente e quase duplicará o de deputados federais. Como, após o plebiscito, a matéria ainda será apreciada pelo Congresso Nacional e depois, caso aprovada, irá à sanção presidencial, percebe-se a pouca possibilidade que tem de consolidar-se a criação desses novos estados, justamente por conta de uma visão mais preconceituosa que analítica que a imprensa das regiões Sul e Sudeste têm em relação ao assunto.
Infelizmente, parece que os líderes do "Sim" também não vão muito além do oportunismo político, daí não se perceber, pelo menos até aqui, a existência de um Plano B que cobre certos compromissos da União e do Pará como metas a serem alcançadas para aquelas regiões, estabelecendo prazo para que sejam atingidas. Com efeito, o tudo ou nada deixará apenas um vazio. E só os bem intencionados podem propor um passo adiante. Mas, para isso, terão que ignorar a orientação dos "líderes" na medida em que esses marcaram suas trajetórias pela recorrente prática do adesismo, daí muito terem contribuido para que essas regiões chegassem aonde estão. Lamentável!
2 comentários:
Infelizmente a verdade é de que a proposta para divisão é estritamente politica.
Mais cargos políticos - de todas as espécies - para aqueles que só visam disputar as vagas alcançadas com a divisão.
Ao longo dos tempos nosso estado não evoluiu em absolutamente nada, vimos outros estados que não contam com os bens naturais que temos, se desenvolverem a passo largos. Acho que isso deve-se - principalmente - pela qualidade de nossos políticos. Estes não tem uma visão que permita nosso desenvolvimento a todos os paraenses e sim àqueles que eles definiram dentro de sua agenda pessoal.
O que se esperar de politicos que se elegeram pelas áreas que serão dividas, se ao longo de seus mandatos nada propopuseram de benefícios ao povo destas regiões.
Existem aqueles eternos, tais como: giovani, asdrubal, lira e outras coisitas menores.
Pura enganação e pobre daqueles - das áreas a serem dividas - acretidarem nisso.
Pobre PARÁ, sai um entra outro. O que se vê nada mudou - sai ana entra jatene - o método de ver o PARÁ não mudou, pensam pouco, mas as verbas- principlamente a de publicidade - esta aumentou e já se vê o mesmo estado do outrora, vamos fazer, não é muita coisa, não temos verba pra vocês só pra propaganda.
Assino embaixo, Almir.
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