O Brasil tem hoje 6,5 milhões de estudantes universitários, diz estudo divulgado hoje pelo INEP. Quase o dobro do que tinha ao final do segundo governo FHC. Multiplicaram-se também os estudantes em universidades públicas, notadamente nas regiões Norte e Nordeste: a primeira tem 6% de todos os estudantes de universidades públicas, enquanto a segunda tem cerca de 20%, superando pela primeira vez em nossa história o número dos estudantes da Região Sul.
Outro dado porreta, certamente resultado do investimento em educação, feito pelo presidente da república que não tem curso superior, é que atualmente temos 49,9% dos professores de nossas universidades públicas sendo detentores do título de doutores, com efeito, elevando a qualificação e a democratização do ensino para além da retórica demagógica que há décadas faz parte do discurso da direita brasileira, embora sua prática vá sempre em sentido oposto.
Assim, daqui a duas décadas, quando completar um século, nosso MEC poderá finalmente dizer com orgulho que o Brasil superou o atraso que nos foi imposto por um sistema educacional excludente e que não foi em vão a luta de bravos educadores como Florestan Fernandes, Paulo Freire e Darci Ribeiro, dentre tantos que pagaram com a vida e o exílio a luta para que chegássemos até aqui.
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