Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Diminui a desigualdade entre municípios

Comunicado usou dados do Censo para calcular o índice de Gini da renda domiciliar per capita dos municípios
A desigualdade na renda domiciliar per capita média dos municípios, medida pelo índice de Gini, caiu 22,8% nos últimos 30 anos. Isso significa dizer que a diferença entre a renda dos moradores das cidades mais ricas e mais pobres vem diminuindo, especialmente por causa do aumento da geração de empregos em regiões como o Nordeste.
Esses dados estão em um estudo divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Comunicado nº 120 – Evolução da desigualdade de rendimento domiciliar per capita nos municípios brasileiros usou informações dos Censos Demográficos do IBGE para calcular a desigualdade de renda entre os municípios brasileiros. Em 1980, o índice de Gini dos municípios era 0,31. Em 2010, caiu para 0,24. No Gini, quanto mais próximo de 1, mais desigual é um país.
A região que teve a maior queda na desigualdade de renda municipal foi a Nordeste (39,3%), seguida pela Centro-Oeste (37,5%). Entre os estados o melhor desempenho nos últimos 30 anos foi da Paraíba, com redução de 47,9% no índice de Gini da renda domiciliar per capita. Amapá e Roraima foram as únicas unidades da Federação que tiveram aumento na desigualdade entre as rendas médias dos seus municípios.
“Como são regiões de expansão da fronteira agrícola, é provável que os estados não tenham consigo gerar emprego e renda suficientes para atender a população volumosa que tem migrado para lá”, explicou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
Nordeste
Para Pochmann, os resultados mostram que o país está avançando e gerando emprego em territórios mais pobres. As diferenças regionais, no entanto, ainda são gritantes. “O Nordeste, por exemplo, tem crescido mais que o resto do país, gerando empregos; mas quando olhamos a média, percebemos que os estados mais pobres têm um quarto da renda dos mais ricos. Nossa desigualdade ainda é estrutural”, concluiu.
(Fonte: IPEA)

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