Segundo matéria publicada hoje em um jornal local, o Pará teve só este ano registrados 81 casos da "doença de chagas", a grande maioria na capital e geralmente oriunda do consumo de açai. Desses casos, oito resultaram em óbito das vítimas e, embora tardiamente, parece que a SESPA está disposta a tomar providências.
Enquanto isso, aquele senador salafrário que se elegeu vangloriando-se de ter derrotado o projeto de lei do então senador acreano, Tião Viana, que obrigava a comercialização do açai só após passar por processo de pasteurização, permanece calado como se não tivesse responsabilidade pelo infausto que acomete algumas famílias, sabe-se lá até quantos eleitores desse homicida em potencial.
De fato, ao derrubar a obrigatoriedade da pasteurização sem a preocupação de colocar quaquer outra alternativa garantidora da higiene no preparo do açai, o malandrão inquilino da chamada Câmara Alta demonstrou que do populacho a única coisa que deseja é o voto que o mantém impune e habilitado a gravitar em torrno de instâncias de poder que permitam a perenidade dessa impunidade. Revoltante!
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